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" Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração" Eclesiastes 7.2
Salomão foi sucessor de Davi. Na sucessão, este lhe diz: " Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores " (1 Rs.2.2-3). Todo pai devia ensinar estas palavras aos seus filhos.
Era jovem e sincero. Pede a Deus sabedoria para julgar o povo e Ele lhe concede coração sábio e inteligente, de maneira que antes dele não houve igual e nem depois dele haveria. (1 Rs. 3.42). Jamais lutou. Aprendeu que a resposta branda desvia o furor, e que a palavra dura suscita a ira. (Pv.15.1). Se comportava como rei para o seu povo e com lisura a todos os demais.
Escreve os Salmos setenta e dois e cento e vinte e sete. Os dias passam e Salomão escreve Provérbios, com fundamento de que o temor ao Senhor sempre será o princípio da sabedoria.(Pv.9.10). Ele é o provedor da sabedoria e, tê-la, é prudência. Mais vivido, escreve o livro do Cântico dos Cânticos, fundamentado no amor. Celebra o alegre potencial do casamento à luz dos principais juramentos que se faz com a aliança entre o homem e sua esposa. É a demonstração do amor verdadeiro do marido para a esposa e vice versa.
Na velhice escreve o Livro de Eclesiastes, declarando que tudo é correr atrás do vento, mas, como tópico final, adverte que de tudo o que se escreveu, a suma é : " Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. " (Ec.12.13-14). Não se esquece do Criador.
Salomão compara festa e luto : Ir na festa é bom, mas não instrui e nem se pensa corretamente. Não há compromisso e pode-se ter muita liberdade para tudo, perde-se o controle e não se pensa nas consequências, advindo, posteriormente, arrependimento e problemas que poderão nos seguir para o resto da vida. Pensa-se na felicidade e aproveitá-la, sem limites. Acaba o temor.
Na casa onde há luto, observando a dor dos que estão a volta do falecido, refletimos na nossa vida, feitos, atitudes, erros, mágoas que criamos em outras pessoas e que, se fóssemos o morto, não teríamos oportunidade de retratarmos pedindo perdão. Enxergamos o tempo precioso que perdemos em atos vãos, sem edificação. Aquilatamos o quanto estamos longe ou perto do Salvador e reconhecemos sua misericórdia por estarmos vivos. Vendo o choro pela perda, lembramo-nos dos queridos que nos amam e que, muitas vezes, não são correpondendidos com nosso amor, recebendo apenas migalhas. Reconstruímos nosso andar a partir da dor vista e sentida. Então, aprendamos com Salomão.
Com amor, em Cristo Jesus .