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" E acrescentou : Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino " Lucas 23.42.
A cidade estava em tremenda agitação naquela sexta feira. Muitos gritavam. Outros choravam. A quantidade de guardas nas ruas era anormal. Não era possível entender o que estava acontecendo. Não havia qualquer lógica naquela situação. O dia, o ar, o ambiente, tudo estava muito diferente dos dias comuns !
De repente, guardas aparecem municiados de suas lanças e açoites, abrindo caminho para aquele homem passar. Seu rosto estava desfigurado de tanto apanhar. A pouca roupa revelava as profundas feridas em seu corpo ensanguentado. Era Jesus ! Estava irreconhecível como Isaias profetizara : " Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência e nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. " (Is. 53.2).
Estava tão machucado, que determinaram a Simão, o cirineu, (Lc. 23.26), para levar a cruz para Ele. Jesus vai se arrastando e, toda vez que caia ao chão, ao invés de ajudá-lo, os guardas chicoteavam-no. Era doído vê-lO sofrer e sem nada falar. Se cumpria a palavra a olhos nús :" Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a boca" (Is.53.8). Mas era preciso.
Ao chegar ao Calvário, Gólgota em hebraico, foi pregado na cruz. Era a hora terceira (nove horas da manhã) (Mc.15.25). Não estava só. Mais duas cruzes haviam sido colocadas : um à sua direita e outra à sua esquerda. Cada uma com um malfeitor. Parecia o fim para os três. Não era. Tudo o que está ocorrendo em sua vida parece ser o fim. Pode ser que seja, realmente. Mas, pode não ser também. Dependerá só de você.
A cruz, para os malfeitores, era o seu destino. Para Jesus, era uma humilhação voluntária e obediência imutável:" a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp. 2.8). Para os malfeitores, a cruz era o destino do ódio de seus corações. Para Jesus, era a expressão do amor maior : " Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim " (Gl. 2.20). Para os malfeitores, era o pagamento dos seus crimes. Para Jesus, era para a expiação dos nossos pecados : "E rasgou-se pelo meio o véu do santuário" (Lc.23.45).
Os dois malfeitores olham para Jesus. Um blasfema e lhe faz chacota. O outro, reconhece-o como Deus. Não poderia perder aquela oportunidade. Não teria outra. Na cruz, Jesus exalava seu amor incondicional. O primeiro, ignorou. O segundo, se encheu dele e lhe fez um pedido : " Lembra-te de mim... ". Jesus lhe disse: "Hoje estarás comigo no paraiso". (Lc.23.43). Em seguida, na hora sexta(três horas da tarde) (Lc.23.44), Jesus expirou. Não espere chegar seu último minuto para mudar a sua história. Mude-a agora. Confesse Jesus como Senhor, creia em teu coração que Deus o ressuscitou dos mortos e seja salvo. (Rm.10.9-10).
Com amor, em Cristo Jesus.