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" Os que com lágrima semeiam, com júbilo ceifarão. Quem, sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes" . Salmo 126.5.
Não é fácil plantar. Para fazê-lo, precisamos preparar a terra, porque há sobre ela diversos tipos de vegetação : arbustos, capim, rasteira, árvores, espinheiros e até pedras. Tudo precisa ser tirado. Para cada um há uma ferramenta apropriada e um trabalho a ser empenhado.
Todos somos terra, porque do pó viemos (Gn.2.7). Permitimos que cresçam sobre nós vegetações variadas : umas para esconder as nossas atitudes; outras até para aparecer quem somos, mas só exteriormente; algumas estão muito arraigadas e crescem muito a ponto de serem vistas de longe; outras crescem para nos proteger, ferindo o próximo, e, finalmente, há solos que nada crescem, ante as tantas pedradas recebidas. Neles, só restam as pedras lançadas.
Tirar esta vegetação e pedras leva tempo. Há de ter persistência e dedicação. Consequentemente, cansa muito e, muitas vezes pensamos em desistir. Como a semente é de excepcional qualidade, continuamos nessa limpeza : Lemos, falamos com amor sobre a palavra, buscamos na casa e levamos para o culto quantas vezes forem necessárias.Quanto mais fazemos, mais tiramos estas vegetações e pedras. É uma ação contínua.
A terra está limpa naquilo que vemos. Agora é limpar o que não vemos: o que está oculto nela. É dolorido. Nessa trabalho vamos até o momento de revirar a terra e deixar aparecer os tocos, pedaços de madeiras, raízes e muitas pedras escondidas. Ao falar com mais intensidade da palavra da verdade, este resultado acontece. Cabe ao Espírito Santo retirar o que encontramos. É Ele quem convence do pecado, do juízo e da justiça de Deus. (Jo. 16.8). Ao convencer, tudo o que está escondido é removido.
Terreno limpo, iniciamos o próximo passo : lançar a excelente semente à terra. Neste momento, chove torrencialmente ou faz uma seca prolongada. Pensamos que todo trabalho foi efeito em vão. É quando há as recaídas, os devios, o abandono de tudo que escutou sobre o Senhor Jesus e se retorna para o mundo. Choramos e muito. Não desisitimos. Choramos e cremos. Ainda há esperança. O dono da semente ainda não deu a última palavra.
É tempo de refazer as limpezas sobre e sob a terra. É a fase dos jejuns, orações intercessórias, consagrações. Terra limpa novamente, o plantio se dá com lágrimas, ante o que se passou para poder lançar a semente. Ocorrem, também, lágrimas de agradecimento pela nova oportunidade.
Finalmente, o tempo da colheita chega, porque, para tudo há um tempo determinado (Ec. 3.3.). É momento de júbilo As sementes nasceram, cresceram e deram frutos de justiça, paz, retidão, alegria, temor, amor e de salvação. Grandes são os frutos que produzem a oração líquida !
Com amor, em Cristo Jesus.